VESTIBULAR

Preparação para o vestibular

 

 

Na Véspera:


Jante normalmente, procurando comer o que seu estômago está acostumado, pois a ansiedade pode atrapalhar a digestão.

No Dia:
Se a prova for de manhã, é importante tomar um café reforçado, com vitamina e frutas. Mas se for depois do almoço, procure alimentos ricos em proteínas, como a macarronada por exemplo, de fácil digestão e fornece energia.

Durante a prova:
Procure recuperar as energias com frutas (maçã, pêra, banana), ou barras energéticas. Para beber, nada melhor que água, ou um suco natural.

Após o Vestibular:
Coma o que quiser, você merece! Mas lembrando sempre: sem exagero!

 

 

 Está chegando a hora.........

 

Ansiedade, nervosismo, dúvida, aflição, pressão. Quem prestou vestibular sabe a sensação. Quem ainda não passou pela experiência, aguarde. Você ainda vai sentir isso e mais. Ano de vestibular é quase uma prova de vida. Depois de ficar imerso em livros, fórmulas, teorias, cálculos noticiários, calendário de provas, escolha do curso, escolha da faculdade, ninguém é mais o mesmo depois dessa experiência.

O engraçado é que na época do vestibular achamos que ele é a barreira mais difícil que vamos enfrentar. Que nada! Depois vem coisa pior, mas não vou ser estraga prazer e contar o que a vida acadêmica reserva para você lá na frente. 

Uma coisa de cada vez e agora o assunto é vestibular......Bom, quem estudou, estudou quem ainda não começou, esquece. Melhor deixar para o ano que vem. As inscrições já começam a abrir e você deve ficar atento aos prazos. Já decidiu a estratégia: vai prestar só nas públicas ou também nas particulares? E o principal: já definiu o que vai fazer? 

Não posso falar sobre essa parte de dúvida sobre que carreira seguir. Para minha sorte não tive esse problema. Já sabia o caminho que queria trilhar. Imagino que deva ser muito angustiante pegar o manual e não saber o que preencher..........se esse é o seu caso, informe-se o máximo que puder sobre o curso e, claro, sobre a profissão. 

Aquelas dicas para a hora da prova: durma bem na noite anterior, faça isso, faça aquilo. Sinceramente? Cada um é de um jeito e esse tipo de dica às vezes mais atrapalha que ajuda. Uma coisa importante é: se você vai para o local da prova de transporte público saia de casa com bastante antecedência; se você não conhece o lugar, vale a pena ir até lá na véspera para conhecer o caminho. 

Hora “H” 

Com as provas do vestibular cada vez mais perto, talvez você tenha a péssima idéia de intensificar os estudos e querer virar a noite estudando para fazer entrar por osmose aquela fórmula de física ou a cadeia alimentar de algum ecossistema. Pára tudo! Esse não é o caminho. O excesso de qualquer coisa é prejudicial. E agora na fase de estudo em que você está não dá pra querer assimilar o que não foi até agora. 

Um fator importante também na hora do vestibular é a auto-confiança. Não é pra ser arrogante e achar que vai ser o “primeirão” ou desprezar aquele seu colega que disputa com você uma vaga na mesma faculdade. 

Se você fez a sua parte, ou seja, se você estudou, pode acreditar sim na sua capacidade e apostar que vai conseguir a vaga. Se você já passou pela experiência do vestibular e não conseguiu passar. Esquece. Não pense nessa derrapada. O que vale é agora e, dessa vez, vai ser diferente porque você estudou. 

Mesmo que você ache que na véspera da prova ainda pode “decorar” alguma fórmula, esquece. Não dá. Você estudou tudo o que podia, espero. Não vai ser na véspera da prova que vai entrar mais alguma coisa na sua cabeça. A sorte está lançada. Tente não ficar nervoso. Aposte nos seus pontos fortes, ou seja, nas matérias que você se sai melhor, cuide daquelas em não é tão bom e boa sorte! Espero que em 2006 você possa começar sua vida universitária!

 

 

 

 Educar Para Vencer

 

 

As freqüentes propagandas do governo federal e a ampla divulgação de estatísticas sobre a educação no Brasil maquiam a realidade precária do ensino público. Com isso, o Ministério da Educação pretende convencer a população de que bons resultados em aspectos quantitativos são suficientes para considerar vitoriosa a atual gestão educacional, cujos moldes superestimam medidas imediatistas, em detrimento da qualidade.

Tais medidas, como acabar com a evasão escolar, diminuir o índice de analfabetismo, contratar mais professores e construir mais escolas, permanecerão arcaicas e demagógicas enquanto outras vertentes da questão educacional não forem assumidas com o mesmo compromisso. A progressão continuada, por exemplo, em que as crianças são “empurradas” para séries posteriores sem aprender o mínimo que o ensino fundamental propõe, mostra a péssima estruturação do sistema. Promover campanhas para matricular “todas as crianças do Brasil” na escola só aumenta o número de vítimas de uma realidade tomada por políticas populistas. 

As resoluções brasileiras estão totalmente distantes das estratégias empregadas pelas nações desenvolvidas e outras, como China, Chile e Cuba, onde o investimento no setor visa a resultados demorados, porém efetivos. O Banco Mundial divulgou experiências bem-sucedidas nesses países que, há dez anos, empregaram força total na formação de professores e melhoria de escolas, o que produziu uma expressiva mudança na qualidade de ensino e na aprendizagem das crianças. 

Enquanto isso, no Brasil, os professores não se aperfeiçoam por falta de dinheiro ou de tempo para estudar. No último censo realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais) em 2003, do total de professores do país, 18,4% afirmaram que exercem outra atividade além do magistério e 21% dos professores de Ensino Médio ainda não possuem o nível de escolaridade exigido pela legislação, além de existir uma carência de 250 mil professores para esse ciclo. A maioria dos docentes brasileiros dá aulas em mais de uma escola para complementar a renda. 

Os resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) mostram que os estudantes com acesso à internet obtêm resultados superiores em relação aos que não têm contato com a rede. Em contrapartida, uma pesquisa da UNESCO sobre o perfil do professor brasileiro indica que 60% dos entrevistados nunca usaram correio eletrônico ou navegaram na internet e 41,3% nunca estudaram línguas estrangeiras. O acesso restrito a bens tecnológicos e à atualização de conhecimentos revela que a maior parte está em descompasso com a realidade global para a qual precisam formar seus alunos.

O quadro é vergonhoso. O Brasil precisa, urgentemente, tomar a educação como uma necessidade acima de todas as prioridades. Os bons indicadores econômicos do país só poderão ser comemorados quando os sociais também forem salientes, e isso exige uma mobilização nacional persistente a favor de um ensino público de qualidade.

 

 

A Visão do Futuro

 

 

 

"Uma visão sem ação não passa de um sonho.
Ação sem visão é só um passatempo. 
Mas uma visão com ação pode mudar o mundo".
(Joel Baker)

 

As frases acima fecham com chave de ouro o excelente vídeo A Visão do Futuro, produzido por Joel Baker, o qual costumo apresentar ao final de algumas palestras devido ao seu incontestável poder reflexivo. Não há como ir para casa sem se perguntar: "O que estou fazendo comigo, com minha família, com minha carreira, para ser feliz?"

O texto de hoje tem este objetivo. Quero despertar em você a auto-reflexão sobre como tem tratado sua vida profissional, sobre como você se imagina em um, cinco, dez e vinte e cinco anos.

Desejo que você desligue este piloto automático de sua vida, através do qual você não conduz, mas é conduzido por uma rotina sem sequer saber para qual direção. E passe a vislumbrar diante de si apenas duas palavras: sonhos e futuro.

Futuro e Liderança

O futuro não é o lugar para onde estamos indo. É o lugar que estamos construindo e que dependerá daquilo que fizermos no presente. Por isso, a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.

Aqueles que constróem o próprio futuro, constróem o futuro dos outros. A capacidade de empreender o próprio futuro está se tornando uma questão de sobrevivência. Administrar bem um negócio é administrar seu futuro; e administrar seu futuro é administrar informações. O futuro não é mais sobre tecnologia. É sobre informação processada como conhecimento. Se a história testemunhou a triste divisão entre nações ricas e pobres, o futuro pode nos reservar a separação entre as que sabem e as que não sabem.

Nenhuma empresa sobreviverá se depender de gênios para administrá-la. Ela precisa ser capaz de ser conduzida por seres humanos medianos. Lidar com gente já é difícil. Levar gente a enxergar o futuro é ainda mais difícil. Jack Welch colocou com propriedade que os gerentes fracos acabam com as empresas, acabam com os empregos. A melhor pessoa do mundo no negócio ou no cargo errado ainda tem alguma chance. O melhor negócio ou cargo do mundo com a pessoa errada não tem chance nenhuma.

Profissionais com perfil empreendedor são diferentes, pois onde todos vêem problemas, estes enxergam oportunidades. Viajam num carro chamado imaginação, tendo a criatividade como co-piloto, a meta como motor e a persistência como combustível. Sabem que só o melhor é suficiente e controlam direta ou indiretamente o destino de muitas pessoas. Fazê-las vibrar com a mesma intensidade com o intangível futuro criado em nossas mentes é missão suprema alcançável através da liderança. E o verdadeiro líder é aquele que consegue capilarizar esse sentimento nos grupos por onde passa.

Sonhos e Metas

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. E, parafraseando Victor Hugo, não há nada como um sonho para criar o futuro. Tudo isso pode parecer piegas, mas você deve continuamente monitorar seus passos em relação aos seus sonhos e nunca se afastar deles. Se preferir ser mais técnico, menos filosófico, substitua a palavra "sonhos" por "metas". Mas siga sempre confiante em direção ao cumprimento de seus planos, reto como uma flecha, pois o que torna um sonho irrealizável é a inércia de quem o sonha. O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo.

A maioria das pessoas toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Elas vêem as coisas e dizem o porquê delas. Já os vencedores dizem: "Por que não?" Poucos aceitam o fardo da própria vitória; a maioria desiste dos sonhos quando eles se tornam possíveis. O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas têm tempo para tudo. As que nada fazem estão sempre cansadas. Nunca temos tempo para fazer direito. Mas sempre temos tempo para fazer de novo...

"Eu tive um sonho de que meus quatro filhos um dia irão viver em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter". Quando Martin Luther King Jr. proferiu estas palavras em seu famoso discurso, encontrou evidentemente grande resistência no seio de uma sociedade conservadora e racista que ainda hoje prima por ser preconceituosa. Seu pensamento "subversivo", entretanto, encontrou aliados. King não pôde viver para presenciar o efeito de seus atos. Mas o tempo encarregou-se de concretizar seu sonho. Se não o de igualdade, ao menos o de oportunidade.

Sempre que ensinar, ensina também a duvidar do que ensina

Não precisamos saber nem "como" nem "onde", mas existe uma pergunta que todos nós devemos fazer sempre que começamos qualquer coisa: "Para que tenho que fazer isso?" Voltando ao início deste texto, você conduz ou é conduzido? Você escolheu ou foi escolhido por sua profissão, por sua empresa?

Entre o certo e o errado há sempre espaço para erros maiores. A vida nem sempre é baseada nas respostas que recebemos, mas também nas perguntas que fazemos. Eu, particularmente, ao repassar minha vida, sinto que sempre estive numa corrida de obstáculos, sendo eu, o maior de todos. A grande chave para a satisfação é algo que quase sempre nos escapa. Não é conseguir o que queremos, mas sim querer aquilo que conseguimos.

Toda glória é fruto da ousadia. A ousadia de tentar ser sempre melhor. Não é tarefa fácil, pois há sempre uma casca de banana à espreita de uma tragédia. E sombras são sempre negras, mesmo sendo de um cisne. Mas espero ver você refletindo repetidamente sobre o que conversamos aqui hoje - sonhos, futuro, objetivos - corrigindo sempre sua rota e banhando-se nas águas permanentes da mudança.

Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.

PS: O texto utiliza frases de Amyr Klink, Arthur Schopenhauer, Clemente Nóbrega, Eleanor Roosevelt, Gandhi, Jack Parr, Paulo Coelho, Pedro Mandelli, Peter Drucker, Ronaldo Sardenberg, Tancredo Neves, Tom Morris.

 

A profissão no futuro

 

 

 
Hoje, vivemos a síndrome do desemprego e estamos curtindo a ressaca de uma crise que, na minha ótica, está mais na cabeça do que propriamente na economia. E somado a isto, a incerteza do futuro, que leva à insegurança. Talvez por não estarmos aquecidos em olhar o amanhã, não exercitarmos o não previsto. Ficamos nas glórias do passado.

Notícias sobre a extinção de determinadas profissões, substituição do homem pela máquina, não é um privilégio do presente. Isto sempre aconteceu! A novidade, realmente, está na velocidade com que a informação chega. Quantas profissões que foram da "moda" há poucos anos, que caminham para a extinção? Como? Lembra-se por exemplo como Analista de O&M era o must nas organizações? E agora? Mas não se pode esquecer de um detalhe importante, os que enxergaram a estrada, provavelmente estão exercitando posições mais alentadoras. 

Estes fatos que vêm ocorrendo, são absolutamente fantásticos. Ambicionamos (sem excessos) e sonhamos mais, em busca da satisfação. Nada como um "charutinho" aceso! 

Talvez, o fato de ainda se estar vivendo com aquele "sentimentozinho" de proteção, estabilidade, do "não se mexe no time que está ganhando", é que esteja provocando alguma insônia. 

Profissão do futuro. Ora, a nossa geração vem testemunhando uma das maiores é mais rápidas transformações da humanidade. Informação no ato dos acontecimentos e conhecimento ampliado significativamente em minutos ou horas. Assim, as profissões terão o apelo mais impalpável ou conceitual ou seja, valores por ora desprezados começam a ser percebidos mais atentamente e a emoção começa a se fazer mais presente. 

Como sou romântico, percebo que o gostar do que se faz e fazer o que se gosta começam a ser tornar indissociáveis e as oportunidades se abrem para todos os profissionais. Se tenho uma vocação e se acredito nela, será factível - o universo conspirará a meu favor. Fica um alerta: se eu busco apenas uma atividade para atender a uma necessidade momentânea, serei "vagão" e não a locomotiva. Não desperdice o tesão!