Comportamento

A Primeira Vez

A primeira vez é um assunto muito complexo e rodeado de mistério. Mas a primeira vez do quê? Muitas 'primeira vez' existem dentro de uma relação amorosa. O primeiro beijo, o primeiro carinho, a primeira vez que se está nu frente a alguém, a primeira relação sexual.

Ser virgem para uns será nunca ter tido relações sexuais, enquanto para outros é o rompimento do hímen (pele fina existente na entrada da vagina que difere de mulher para mulher). Perigoso considerar a virgindade como a existência do hímen, pois como seria com as meninas que não o têm, ou com aquelas que o perderam por outro motivo? Vale lembrar que os rapazes também podem ser virgens e não têm hímen. 


Mesmo assim, a virgindade é até hoje uma questão muito polêmica: por razões religiosas, culturais, pessoais, etc. 

Acontece que desde a infância, a mulher foi levada a acreditar no príncipe encantado. E nunca foi orientada - a sociedade jamais permitiria - sobre a utilização de sua sexualidade de uma forma mais flexível. 

Com os meninos a trajetória é um pouco diferente. Homem que é homem não chora. Sempre foi orientado - e dessa vez com o aval da sociedade - sobre sua masculinidade. Homem que é homem não diz não a uma investida feminina, está sempre disposto, a fim e, o que é mais importante, pensando sobre sexo. 

Tanto que é mais comum encontrar homens que se masturbam do que mulheres. Estatisticamente, dados do relatório Kinsey (1948, mas ainda considerado uma referência segura) são 93% dos homens contra 62% das mulheres. 


Digamos que a fisiologia ajuda nesse aspecto. Os homens estão quilômetros de distância à frente das mulheres. Eles se tocam muito mais e precisam fazer isso até mesmo quando vão ao banheiro. Diferentemente ocorre com as mulheres. Seu órgão interno prejudica o seu conhecimento e perpetua mitos infundados até hoje. 


Os adolescentes escutam muito (principalmente as meninas) que o momento certo é aquele que estiver sendo dividido com a pessoa ideal. Mas a grande questão nesse ponto é: como é o homem ideal? É aquele que você ama e que te ame? É aquele que te respeita? É aquele que você admira? 

A primeira vez acaba sendo um momento cercado por preocupações, ansiedade e inquietações. Será que vai ser legal? Será que a pessoa que escolhi é certa? Ele vai me achar fácil? Será que meus pais vão descobrir? Será que devo contar? Será que vou gostar? Será que ela vai gostar? Meu corpo vai mudar? Será que vou brochar? E se não der conta? O que vão falar de mim? Ela vai perceber que sou virgem? Tais questões refletem conflitos de idéias e desejos. Ter dúvidas é normal e ficar apreensivo mais ainda. 


Assim, a adolescente, por mais que busque informações, acaba encontrando uma sociedade hipócrita, preocupada em manter o adestramento resultante de normas passadas, e que por isto mesmo são desrespeitadas, uma vez que não fazem mais parte da sociedade hodierna. Assim, ela sabe muito sobre o que fazer. Muitas vezes, aprendeu com as amigas que, por sua vez, sabem tanto quanto as outras.

 

 

 

 

Podemos somar a tudo isso, ainda, a hipocrisia da nossa sociedade (aqui é bom lembrar que a sociedade é formada por pais e educadores) que fecha os olhos para tal questão. É mais conveniente que assim seja. Todos sabem que somos seres sexuados. Resta saber se os pais querem fazer parte dessa esfera da vida de seus filhos (esfera saudável e natural, diga-se de passagem) ou se preferem continuar reproduzindo a falsidade e criando seres humanos disfuncionais. Aos educadores resta procurar por informação (o que, percebe-se, ainda é muito difícil encontrar, mesmo em faculdades, lugar do saber) e perceber o seu próprio limite, para poderem passar com segurança, e verdade, o que for perguntado, além de poderem calar quando se sentirem coagidos. 


Ao irem para a cama com o namorado, as meninas levam junto inúmeras questões, além dos hormônios da idade. Muitas vezes, até sabem o que fazer para não engravidar - isso quando não pensam que na 1ª vez não se tem o risco de engravidar - mas não dá muito tempo de pensar nisso. São várias sensações novas que estão sendo descobertas num misto de prazer e agonia. 

Com esse quadro, muitas vezes, a primeira vez é uma 'rapidinha', seja enquanto os pais saíram ou na escada do prédio, na casa daquele primo cujos pais trabalham fora... Dá para se pensar em camisinha? Dá pra descobrir os prazeres de tal encontro? Além disso, menores não entram em motel, não tem direito à privacidade. E, além disso, se pudessem entrar, será que teriam dinheiro


Muitas das primeiras experiências são frustrantes, pois além de toda a expectativa em torno do episódio e o medo de ser descoberto, muitas vezes o adolescente não conhece seu próprio corpo e, muito menos, o corpo do parceiro. (acho que esta parte deveria ficar perto daquela parte que fala sobre o conhecimento do corpo....) 

Convém ensaiar, experimentar, partilhar angústias e ansiedades. E pensar que o que é novo e diferente não tem de ser ruim. Pode até não ser exatamente como foi sonhado, mas à medida que a intimidade cresce, pode-se sempre procurar novas emoções. 

Muitos são os adolescentes que têm medo de sentir dor na primeira relação sexual. Na realidade, ela não implica em dor. Os mitos sobre o rompimento do hímen ou da penetração acabam confundindo tal momento. Impulsividade, falta de confiança, medo, ansiedade e o fato de não se sentir preparada para tal momento faz com que a mulher não lubrifique, e os músculos fiquem rígidos. Assim, ficar relaxada é muito importante. Mas quando o casal se sente preparado para uma relação sexual, quando a ocasião é certa e dispõem de tempo só para os dois, basta deixar crescer o desejo, relaxar e curtir o momento com muita calma. 


Estrear na vida sexual é uma escolha individual, e tal decisão deve ser baseada em maturidade. Esse é um momento especial, que por isto mesmo precisa do seu tempo e espaço, sem receio ou pressa. Fazer amor é repartir emoções, sensações, é confiar, amar e desejar. 

Passos importantes: 

· Conversar sobre sentimentos e desejos 

· Informa-se sobre os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis; 

· decidir em conjunto quais os métodos usar; 

· Procurar orientação profissional, para obter instruções importantes a fim de que a vida sexual corra sempre bem. 


E sempre lembrar: 

· Respeito próprio é um dos sinais de maturidade pra você seguir em frente. 

· O código de ética médica obriga que os médicos guardem segredo sobre tudo aquilo que é sabido no exercício de sua profissão.

 

 

Traição - Por que as pessoas traem?

 

 

 

 
Na maioria das vezes, a traição acontece quando o relacionamento não atinge mais as expectativas. A pessoa trai porque está em busca de algo mais que a relação não esta oferecendo. É nessa fase que o diálogo entre o casal quase não existe.

A pessoa que trai busca uma saída, uma solução, aparentemente mais fácil. Existem muitas razões para a traição: questões culturais, a busca pelo novo, carências, insatisfação, vingança devido à sensação de estar sendo traído, ou mesmo pela sensação de poder. 

As mulheres que são traídas aceitam e lidam melhor com a traição por dependência emocional e até mesmo financeira. Por medo de ficarem sozinhas, quando as mulheres descobrem a traição, tendem a esconder a dor e adotar uma postura de “mãe compreensiva” e perdoam, mesmo que tenham brigado antes. 

Essa atitude pode provocar no parceiro que traiu um sentimento maior de dor e remorso. Aliás, podemos verificar na maioria das pessoas que traem esse sentimento de culpa, que pode ou não causar dor. 

Os homens quando são traídos fazem o possível para fingir que não sabem, pois, se souberem, terão que tomar uma atitude perante a sociedade que aceita e justifica muito mais a traição masculina do que a feminina. Pode-se dizer que as mulheres brigam e os homens se envergonham. 

É muito difícil suportar a infidelidade, a dor de ser traído, de ser enganado. Por isso, há a dificuldade de perdoar e superar o ocorrido. 

As relações que têm traições possuem algumas características em comum, a mais frequente é o “tédio” do casamento ou da relação; outra seria a falta de comunicação, quando o casal mal se fala, apenas trocam monossílabas. E a principal é o desinteresse sexual, a falta de tesão mesmo. 

As traições se devem a essa nova realidade: onde as pessoas ficam sem compromisso? 

Freud estava certo. O pai da Psicanálise escreveu que existe uma grande dificuldade no ser humano em integrar a sexualidade ao resto de sua vida, ao casamento e ao amor. Para muitas pessoas parece até que a vida se resume nessa questão: “Trair ou ser Traído”. Atualmente, a situação de “ficar”, de não ter compromisso, só vem a reforçar e a estimular esse comportamento. 

Vale a pena continuar o namoro após uma traição? 

Diante da constatação da traição, vale a pena, antes de tomar uma medida precipitada, de ter uma crise nervosa, conversar com o parceiro e esclarecer toda a situação. Se a traição aconteceu, é porque algo não vai bem na relação, está faltando alguma coisa. 

A pessoa traída não deve nesse momento se sentir culpada e nem vítima da situação. O mais importante agora é descobrir o que levou o seu companheiro a agir dessa maneira. Escute o que ele tem a dizer e faça uma avaliação da situação, se vale à pena continuar ou não. 

É muito difícil perdoar uma traição. Perdoar ou não depende de cada pessoa ou do tipo de relação que existe. Caso a decisão seja por perdoar e continuar o namoro, não relembre o assunto a cada discussão. Usar a traição sempre como arma em outras discussões só trará
 estresse e desgaste para a relação. Perdoar é esquecer. 

Se não houve esquecimento, não houve perdão. Então, o melhor a fazer é terminar o relacionamento. 

Homem trai mais que mulher? Por quê? 

O que acontece é que os homens idealizam a mulher perfeita em todos os aspectos, e as mulheres desejam um homem que as ame, apóie e as ajude, colocando assim muita expectativa na relação o que pode gerar muita frustração e decepção, facilitando a traição. Homens e mulheres lidam com a questão da traição de formas distintas. 

De uma forma geral o homem trai mais. Pode ser por questões ligadas ao sexo, por uma forte atração física, uma oportunidade inesperada e imperdível ou até mesmo por puro exercício de masculinidade. 

Em uma sociedade predominantemente machista, os homens são educados para não desperdiçarem nenhuma oportunidade, provando assim que são capazes
 de seduzir qualquer mulher. 

Por estes aspectos é que podemos dizer que geralmente a traição masculina não está ligada ao amor, raramente tem relação com questões afetivas e emocionais. No entanto a mulher quando trai, é por que de alguma forma a relação não vai bem, não a satisfaz, a motivação para a traição está mais ligada ao amor e ao afeto. Pode também haver a traição por vingança, por sentir que está sendo passada para trás. 

Como evitar uma traição? 

Não existe uma receita, uma formula, o ponto principal é evitar o tédio e a rotina, mantendo a chama do amor e do interesse sexual. O dialogo é muito importante, falar principalmente sobre as dificuldade e divergências, não permitindo assim o acumulo de magoas, ressentimentos e frustrações. 

Qual é a melhor companhia nessa situaçã
o? 

Nesses momentos nada como um ombro amigo, alguém em que você confia. Mas muitas vezes, quando se trata de superar uma infidelidade, ou até mesmo uma dor muito grande gerada pela perda do parceiro,é melhor buscar ajuda profissional do que os conselhos de um amigo. 

Um psicólogo, através da terapia, poderá proporcionar as condições, os recursos, a neutralidade e a experiência necessárias para superar o problema.
 
 

Katia Cristina Horpaczky
 
 
 
Prazer, Muito Prazer
 
 

 
Ultimamente ando observando meu comportamento, minhas atividades e meu humor. Quando é que me sinto bem? Quando me sinto mal? Há muitas atividades ou situações que me fazem sentir assim ou assado - andar a cavalo, por exemplo. Mas vou mencionar apenas três: acordar cedo, falar e escrever. Estas me dão prazer.

A primeira deve ser uma questão de biótipo. Da infância eu me recordo de minha mãe cantando e passando enceradeira às 4 da manhã. Quando atingi a adolescência ela já tinha parado com a enceradeira. Estávamos na era do aspirador. Deve ter sido dela que herdei, não o aspirador, mas o bem-estar por acordar de madrugada. Quando acordo tarde fico deprimido. 

A outra atividade que me dá prazer é falar. Adoro ensinar, explicar, palestrar. Quando termino uma palestra ou um treinamento - às vezes falando dois dias seguidos, oito horas por dia - meu corpo está um desastre, mas minha alma está feliz. Sinto um prazer indescritível. Portanto, se
 quiser me ver feliz, é só me contratar. 

Não sei se somando esta atividade - dar palestras - com a outra - acordar de madrugada - terei prazer dobrado. Nunca testei. Talvez se você marcar seu evento para as quatro da manhã eu vou poder descobrir. Quem sabe eu faça a palestra em estado de êxtase, levitando a um palmo do chão? Para seu público, um evento às quatro da manhã seria a palestra de seus sonhos. 

A terceira atividade é escrever. Quando termino uma crônica sinto- me revigorado e rio sozinho das bobagens que escrevo. Falei sobre isso outro dia, sobre os efeitos terapêuticos de escrever, mas foi no sentido de botar para fora seus sentimentos, fazer uma terapia no divã do teclado. Agora descobri que há outra razão para esse prazer, e deve ser a mesma de quando ensino ou dou palestras. Uma razão química. 

Estava lendo "Naked Conversations : How Blogs are Changing the Way Businesses Talk with Customers", por Robert Scoble e Shel Israel, quando decidi dobrar o canto de uma página - existe algum nome para dobrar o canto da página? Sim, eu faço isso, pinto e rabisco o livro quando leio, faço leitura interativa. Se alguém for ler depois? Bem vai ganhar uma versão comentada. 

Mas sobre o que eu estava falando... ah! sim, sobre a página que li. Lá dizia que o Dr. Gregory S. Berns, professor de psiquiatria da Emory University, descobriu que o cére
bro responde a diversos estímulos que cutucam o Striatum, um acessório do cérebro que segrega a dopamina. A substância parece ser liberada em doses maiores quando o dono do cérebro pratica atividades como sexo e jogo, gerando prazer e euforia. Drogas como a cocaína impedem que a dopamina saia de cena, prolongando a sensação de euforia. 

Até aí nenhuma novidade. Mas o que chamou a atenção do doutor foi que esse tal de Striatum fica doidão quando a gente ajuda alguém. Isso mesmo, ajudar as pessoas faz o Striatum acordar mais cedo, cantar e ligar a enceradeira para liberar dopamina. 

Deve ser por isso que me sinto bem escrevendo e ensinando, atividades que, remuneradas ou não, acabam ajudando alguém. O mesmo vale para o trabalho voluntário, a informação dada no trânsito ou o presente que você dá. Em suma: ajudar os outros dá prazer. Muito prazer. 

Quanto? Bem, calcule você. Segundo o livro, quando ajudamos alguém o Striatum libera cinco vezes mais dopamina do que a quantidade normalmente liberada em atividades como sexo e jogo. Cinco vezes mais! Deixa o pessoal da terceira idade saber disso e os bingos vão ficar vazios. A onda vai ser tomar uma colher de altruísmo de meia em meia hora, passar pomada de voluntariado e sair por aí ajudando pessoas para ficar ligadão. E sentir prazer, muito prazer.

 

Mario Persona 
 
 
 
A separação não é o fim de tudo
 
 
 

 

"Começar de novo e contar comigo
vai valer a pena ter sobrevivido!" 
Ivan Lins e Victor Martins

São raras as pessoas que lidam bem, de uma forma saudável, com a separação. A maioria sofre muito, fica abalada, deprimida, tem dificuldades em recomeçar a vida sozinha. São muitas as emoções despertadas pela separação. Todas essas emoções podem ser reduzidas a uma enorme e insuportável dor. A sensação, nessa hora, é de que a dor nunca mais vai passar. 

No entanto, ela passa, pode acreditar. Claro que existem algumas coisas que podemos e devemos fazer para atravessar esse processo que pode ser tão doloroso. É um processo difícil, mas podemos sair dele mais fortes e conscientes. 

As separações e os divórcios nunca foram tão numerosos como nos dias de hoje. Vamos pensar em alguns pontos: Por que o rompimento é tão mal? Por que sofremos tanto com o fim de uma relação? Por que a separação é sentida como tão negativa? Você já se questionou sobre isso alguma vez? Você tem essas respostas? 

Aprender com os erros 

Para podermos falar de como nos separamos, precisamos antes entender o modo como nos relacionamos. Sempre vivemos na crença do "amor eterno", que tem de durar a vida toda. A verdade é que nos recusamos a encarar o momento da separação como ele é, ou seja: uma passagem. Então por que tanta dificuldade? Vamos tentar entender. 

No amor, existe a arte da ruptura, assim como a da conquista. Então, podemos dizer que a separação é a repetição, em negativo, da surpresa do amor que acaba sendo valorizado e reconhecido pela dor. A separação de uma forma dolorida é uma maneira de anunciar que o amor existiu e que se viveu uma verdadeira historia de amor. 

Então, se não sofremos com a separação fica no ar a dúvida de que realmente era um amor verdadeiro. "Será que vivi uma história de amor ou apenas um 'delírio amoroso', uma paixão passageira"? 

Um ponto que nos atrapalha muito é a vergonha que sentimos quando terminamos uma relação. Ora, com o rompimento vem junto a idéia de fracasso, derrota, incompetência e.......até mesmo de morte! Ora, quando pensamos assim deixamos de ver que é possível aprender com essa relação. 

Precisamos ver que o fim de um amor faz parte da nossa existência. É um fim de um ciclo. Nada é eterno. Há tempo de plantar e colher. Cada um de nós tem sua própria experiência e suas necessidades. Quando um relacionamento acaba devemos analisar nosso comportamento pois assim não repetimos os mesmos erros em um próximo relacionamento. 

Guardando os momentos bons! 

Terminamos mal nossas histórias de amor porque não sabermos lidar com as experiências e lembranças de relações passadas. Uma das maiores dificuldades é como lidar com a felicidade que vivemos e como utilizá-la agora. Esquecemos que o fim de um amor é também parte da nossa historia. O que vivemos nessa história de amor, as alegrias, as tristezas. Tudo ficará marcado em nossa história de vida. 

Seja corajoso o bastante para aceitar a ajuda das pessoas. É saudável procurar consolo e apoio dos amigos quando terminamos uma história de amor. É bom compartilhar os sentimentos, as impressões, alguém em quem você confia e se sinta à vontade. Se for muito doloroso para você, não hesite em procurar o apoio de um psicoterapeuta. 

O mais importante é não se isolar da vida, abrir mão das coisas que você gosta. Além do contato com parentes e amigos, procure ficar cercado de coisas que você sempre quis: um aquário com peixes ou mesmo alguns vasos de plantas. 

Cuidar de uma planta todos os dias ou até mesmo alimentar um peixinho dá a sensação de que a vida continua e está aí para ser vivida. 

"Saber viver o fim de um amor é saber viver!"
(Franco La Cecla)

Kátia Horpaczky